Auditando - Odibar J. Lampeao

Fevereiro 15 2011

São os seguintes os pontos relevantes relativos à origem e evolução da auditoria:


É uma função bastante antiga: alguns autores e pesquisadores americanos citam sua existência há mais de 4.000 (quatro mil) anos, na Antiga Babilónia;


Fins do século XIII: a auditoria era exercida em trabalhos executados por associações profissionais na Europa: os Conselhos Londrinos, o Tribunal de Contas em Paris ou, ainda, o Collegio dei Raxonati e a Academia dei Ragioneiri, Itália;


Em 1314, é criado o cargo de auditor, na Inglaterra;


Fins do século XV: expedições marítimas em forma de Joint Vetures financiadas pelos reis, príncipes, empresários e banqueiros de Portugal, da Espanha, França, Inglaterra e Holanda: necessidade de prestação de contas da receita e dos gastos das expedições às Américas, Índias e Ásia;


Revolução Industrial (1756, Inglaterra) e expansão do capitalismo propiciaram grande impulso para a profissão, devido ao surgimento das primeiras fábricas com o uso intensivo de capital, geograficamente fora da jurisdição dos proprietários, com a consequente necessidade de delegação de funções e actividades e atribuições de responsabilidades quanto ao uso dos recursos produtivos e comerciais;


No ano de 1880, é criada a Associação dos Contadores públicos Certificados na Inglaterra (Institute of Charterede Accountants in England and Wales);


Em 1886, cria-se nos Estados Unidos a Associação dos Contadores Públicos Certificados;


Em 1894, é criado na Holanda o Instituto Holandês de Contabilidade pública;


Início do século XX: surgimento das grandes corporações americanas (Ford, DuPont) e rápida expansão do mercado de capitais nos Estados Unidos;


Crash da Bolsa em 1929: devido à grande depressão económica americana, é criado o Comité May, um grupo de trabalho instituído com a finalidade de estabelecer regras de auditoria e contabilidade para as empresas que tivessem suas acções negociadas em Bolsas de Valores, tornando obrigatória a auditoria contabilística independente das demonstrações contabilísticas e de auditoria; 1930: surgimento do Americano f Certified Public Accountants (AICPA), que teve importância decisiva para o desenvolvimento das práticas contabilísticas e de auditoria;


Criação em 1934 da Security and Exchang Commission (SEC), nos Estados Unidos, que aumentou a importância da profissão do auditor como guardião da adequação e transparência das informações contabilístico-financeiras das organizações e sua divulgação para o mercado de capitais e toda a sociedade. O American Institute of Certific Accountants (AICPA) era o órgão responsável para estabelecer normas contabilísticas e de auditoria. De 1938 até 1956, o Comité de Procedimentos Contabilísticos do AICPA publicou 51 boletins sobre pesquisas contabilísticas, sob o título de Accounting Resarch Bulletins (ARB). A partir de 1959, tais tarefas passaram a ser executadas pela Accounting Princinples Board (APB) Junta de princípios Contabilísticos que emitiu mais 31 pronunciamentos até 1973. Financial Accounting Standards Board (FASB) Junta de normas de Contabilidade Financeira criada em 1º de Junho de 1973, com o objectivo de determinar e aperfeiçoar os procedimentos, conceitos e normas contabilísticas. É composta de seus membros indicados pelo AICPA; é um órgão independente, reconhecido pelo Securities and Exchang Commission (SEC). Até Dezembro de 1998, a FASB havia emitido 134 pronunciamentos.


1947: Declaração de Responsabilidade do Auditor Interno;


FONTE: http://www.administradores.com.br/informe-se/artigos/apostila-01-auditoria-financeira/39491/ (adaptado), acedido a 14.02.2011.

publicado por ojpeao às 16:11

Fevereiro 10 2011

Big Four é a nomenclatura utilizada para se referir às quatro maiores empresas especializadas em auditoria e consultoria do mundo. Fazem parte deste seleto grupo as empresas PricewaterhouseCoopers, Deloitte Touche Tohmatsu, KPMG e Ernst & Young.

Essas empresas são líderes mundiais no setor, e receberam esse apelido devido a este fato.

Seus funcionários e pessoas ligadas ao mercado se referem a estas empresas respectivamente como: Price, Deloitte, KPMG, Ernst ou pelas siglas PwC, DTT, KPMG e EY, respectivamente.

Este grupo tem-se tornado cada vez mais restrito, com a realização de várias fusões (especialmente nos anos 1990, pois até 1989 elas eram conhecidas como Big Eight), e o encerramento das atividades de algumas empresas, como a Arthur Andersen - no mediático escândalo da Enron em 2001, onde foi acusada de complacência com as fraudes realizadas nessa empresa, sendo inocentada pela Suprema Corte dos Estados Unidos da América em 2005.

Quase metade dos investidores de empresas dizem que chegariam a deixar de investir, ou ao menos repensar o investimento em uma empresa, caso ela contratasse auditoria e/ou consultoria de uma empresa não pertencente ao Big Four

Large Six

Hoje em dia, apesar do constante crescimento das quatro "grandes", há quem use o termo Large Six, que inclui duas empresas além das Big Four:

Embora estas duas empresas estejam presentes em mais de cem países e contem com dezenas de milhares de colaboradores, não se pode dizer que têm porte comparável ao das Big Four. As receitas somadas da BDO e da Grant Thornton (US$ 4,7 bilhões e US$ 3,5 bilhões, respectivamente) não chegam à metade das receitas da menor das Big Four, a KPMG, que conta com faturamento anual de US$ 19,8 bilhões.

 Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Big_Four acedido a 8 de Fevereiro de 2011.

 

publicado por ojpeao às 20:15

Fevereiro 10 2011

Para aceder informacao sobre o tópico clique aqui.  tem como opcao PwC (Em inglês)

publicado por ojpeao às 20:08

Fevereiro 10 2011

Para saber sobre a Ernst & Young cliqueaqui.

publicado por ojpeao às 20:05

Fevereiro 10 2011

Para ler sobre a KPMG clique AQUI.  Tem como opcoes KPMG1 em espanhol e  KPMG2

publicado por ojpeao às 19:47

Fevereiro 10 2011

Para saber algo sobre a DELOITTE, cliqueaqui 

tem como opcoes 1 (em inglês).

publicado por ojpeao às 19:31

Fevereiro 09 2011

A origem da auditoria foi, em muito, discutida de forma rigorosa pelos especialistas, mas, no entanto, ainda torna-se importante relacioná-la com o início das atividades económicas desenvolvidas pelo homem, conforme retrata Boynton et.al (2002):

 

“Auditoria começa em época tão remota quanto à

contabilidade. Sempre que o avanço da civilização tinha

implicado que a propriedade de um homem fosse

confiada, em maior ou menor extensão, a outra, a

desejabilidade da necessidade de verificação da

fidelidade do último tornou-se clara”.

 

Assim, constata-se que, desde os primórdios, no antigo Egito havia a necessidade de se ratificar as atividades praticadas, tais como a verificação dos registos de arrecadação de impostos; e inspecções nas contas de funcionários públicos, estas na Grécia (BOYNTON et.al, 2002).

 

Então percebe-se o porquê que o cargo de auditor foi criado na Inglaterra, em 1314, visto a potência económica desse país desde a época das colonizações, que se tornaria, séculos depois, o berço do capitalismo com a Revolução Industrial.

 

A grandeza económica e comercial da Inglaterra e da Holanda, em fins do século passado, bem como dos Estados Unidos, onde hoje a profissão é mais desenvolvida, determinou a evolução da auditoria, como consequência do crescimento das empresas, do aumento de sua complexidade e do envolvimento do interesse da economia popular nos grandes empreendimentos (Crepaldi, 2004: 105).

 

Assim, já ao alcançar um maior grau de evolução, a auditoria de empresas começou com a legislação britânica, promulgada durante a Revolução Industrial, em meados do século XIX (Boynton et.al 2002). A partir daí, pode-se elaborar um retrato de todo processo de evolução da auditoria.

 

O marco da necessidade de aprimoramento no sistema contabilístico e, por conseguinte, da auditoria, ocorreu em 1929, com a quebra da bolsa de valores de Nova Iorque, visto que muitas empresas não tinham transparência e consistência nos seus dados financeiros, contribuindo, assim, com a já conhecida crise mundial. Houve, a partir daí, a necessidade de se mitigar as falhas nas divulgações contabilísticas das empresas, tendo como um dos primeiros passos, a criação do Comité May, que atribuía regras para as instituições que tinham as suas acções negociadas em bolsa de valores, tornando-se obrigatória a auditoria independente das demonstrações contabilísticas.

 

Desta maneira, com o surgimento dos órgãos supracitados, a auditoria estaria mais do

que nunca, se fundido, gradativamente, junto ao desenvolvimento económico mundial para o alcance do status de colaboradora para a continuidade das empresas, contribuindo diretamente no aprimoramento do processo de governação corporativa, amenizando, assim, sua aparência histórica de somente gerar custos para a entidade.

 

FONTE: Adaptado de Marcela Soares Pacheco et all, http://www.ead.fea.usp.br/semead/10semead/sistema/resultado/an_resumo.asp?cod_trabalho=204 acedido a 8 de Fevereiro de 2011.

 

publicado por ojpeao às 19:07

Espaço promovido com o intuito de fornecer alguma informaçao aos interessados em Auditoria e Iniciantes no conhecimento da mesma. Especialmente para os estudantes que me têm como coordenador nesta área de conhecimento. Dúvidas, ojpeao@hotmail.com
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